quinta-feira, 3 de julho de 2008

A ‘Mãe do Ouro’ em Minas Gerais

Luz inexplicável – Durante quatro anos pudemos pesquisar e presenciar alguns dos inúmeros casos de avistamentos luminosos em Itaúna (MG). São várias testemunhas de ocorrências diversas onde figuram “bolas de luz” ou “de fogo” e “luzes”. A esses avistamentos de pequenos objetos luminosos os ruralistas mineiros denominam de “Mãe do Ouro”. Trata-se de uma esfera luminosa de diâmetro pequeno que se dirige inteligentemente, principalmente em regiões ermas e rurais. Na maioria dos casos o objeto flutua a poucos metros do solo, mas pode também tomar alturas incríveis e desaparecer no céu.

Geralmente nesses objetos predomina a cor amarelo-dourada, daí a sua associação com o ouro. No Brasil este fenômeno já foi presenciado e registrado por pesquisadores em diversos estados da União, sendo bem comum no interior de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, além de outros. Pudemos observar que o avistamento da Mãe do Ouro é mais comum nas zonas rurais ou ermas; raros são os casos de aparecimento desses “objetos luminosos” no meio urbano, apesar de já termos ciência desse fato, acontecido em Capão Redondo, São Paulo e filmado nitidamente à época por um garoto de 11 anos.

A filmagem foi analisada pelos peritos e pesquisadores Claudeir Covo (INFA) e Ricardo Varela (INPE), que não souberam ainda explicar esta ocorrência. Muitos pesquisadores da Ufologia acreditam que a Mãe do Ouro seja uma espécie de “sonda” enviada por civilizações desconhecidas que poderiam ser extraterrestres ou intraterrestres. Existe também a hipótese de que esses objetos sejam engenhos tecnológicos e secretos inseridos em certas regiões por nações mais avançadas, com o intuito de espionar terrenos ricos em mananciais, minerais e outros.

Sendo assim, tais sondas funcionariam como uma espécie de câmera ambulante, como se fosse um “olho eletrônico”, teleguiado, que buscaria registros e informações sobre o homem e a natureza, além de amostras de territórios, vegetação, água, ar, insetos e minerais terrestres.

Experiência pessoal – Este autor mesmo, em 1996, já presenciou a evolução de um objeto desses, que o seguiu por cerca de 200 m, a uns 150 m. A “Mãe do Ouro” que vi e me seguiu em paralelo se apresentou como uma esfera de luz com cerca de 15 cm. Eu a avistei entre os bairros Morada Nova e Cidade Nova, em Itaúna, quando havia apenas uma trilha no meio do mato e que ligava esses dois bairros. Eram por volta de 23 h, possivelmente em julho. Ao ver aquela luz meio dourada e fraca, julguei ser a lanterna de alguém pescando no pequeno lago, poucos metros adiante, bem no meu caminho. Segui minha rota, temendo ser alguém que estivesse ali com alguma arma.

Porém, ao me “ver”, a luz diminuía e aumentava sua intensidade, ficando mais fraca quando se distanciou de mim. Não pude ver seu movimento de distanciamento, mas sem dúvida, deve ter sido incrivelmente rápido, pois, quando cheguei no local em que ela se encontrava, a avistei brilhando a uns 150 ou 200 m, num pasto ao lado, com uma intensidade baixíssima, quase invisível aos meus olhos. Ela se alinhou paralelamente a mim, e me seguiu até que eu entrasse ao abrigo das luzes da cidade. Senti uma vontade enorme de atravessar aquele pasto e ir ao seu encontro, no entanto, armava uma forte chuva e já caíam as primeiras gotas, o que me desestimulou.

Nesta noite caiu uma tempestade em Itaúna como ninguém nunca vira antes! Trovões fortíssimos foram ouvidos durante toda a madrugada, com uma incrível sensação de que aconteciam explosões bem acima de nossas cabeças. Após esse ocorrido, me interessei pelo assunto e me enveredei na pesquisa sobre esses pequenos objetos.

Dentro de casa – Através de muita pesquisa, lendo materiais especializados no assunto e colhendo relatos posteriores, vi que esses objetos variam de forma, tamanho, cor e função. Houve um caso notório na década de 40 na cidade de São Roque, onde uma esfera de luz entrou pela janela de uma casa e matou um cidadão, João Prestes. Esse caso foi devidamente pesquisado pelo ufólogo Cláudio Tsuyoshi Suenaga, que décadas depois esteve em São Roque e remontou a história com familiares do falecido Prestes, conforme publicado na Revista UFO.

Naquele caso, ficou patente a “queimadura” que vitimou Prestes, de forma anormal, o que se faz crer que tais “queimaduras” tenham sido causadas por liberação de algum elemento radioativo. Na região da zona rural da cidade de Itatiaiuçu, próxima a Itaúna, uma família passou por terríveis experiências com uma dessas bolas iluminadas que, costumeiramente, adentrava a sua residência. Segundo nos foi relatado por um parente das vítimas, o estranho objeto, por vezes, entrou na casa e percorreu todos os cômodos, deixando os moradores em polvorosa, restando-lhes como única alternativa se esconderem debaixo das camas.

Mata da Onça – Em Itaúna, no centro-oeste mineiro, contam-se diversos causos e casos, envolvendo tais esferas luminosas. O local com maior índice de avistamentos de “luzes não identificadas” se dá na conhecida Serra Mata da Onça, que se localiza atrás da Granja Escola “São José”, uma fazenda-escola de propriedade da Prefeitura de Itaúna e local de estudo para menores carentes. A serra dista cerca de 3 km do centro da cidade e suas “luzes” já foram avistadas também por pessoas de bairros distantes que, algumas vezes, puderam observar os estranhos fenômenos que ocorrem naquele local.

Desde os anos 40 (e, certamente, anteriormente a isso) são vistas luzes naquelas cercanias, que vagueiam pela noite, impressionando sempre pessoas que as percebem, sobretudo por se tratarem de algo peculiar e inexplicável cientificamente. Pude conversar com várias testemunhas de avistamentos naquela região, as quais, em épocas distintas, puderam observar de alguma forma as evoluções desses prováveis pequenos UFOs. Também distintas são tais testemunhas, pois variam de sexo, idade, crença religiosa e grau de instrução.

Algo nos faz crer que aquela imponente serra rochosa guarda segredos invulneráveis e ainda incompreensíveis àqueles que a cercam. Um caso que merece destaque, sobretudo por envolver testemunhas idôneas, aconteceu com Maria do Carmo, esposa de Antônio, atual caseiro da Granja Escola da prefeitura. Ela nos conta que em agosto de 2000, juntamente com o vigia da prefeitura, Ronaldo, pôde observar a evolução de uma esfera de luz, do tamanho de uma bola de basquete, que, segundo ela, mudava de cor e se movimentava nas dependências da fazenda municipal. Ela brilhava e voava, porém, quando se encontrava em um lugar, desaparecia, reaparecendo instantaneamente em outro local distante daquele.

Eles ficaram impressionados com aquilo, sobretudo o vigia, que naquela noite se trancou de medo num dos cômodos da granja e não saiu mais para fora. Ligamos para ele em serviço e prontamente o funcionário municipal corroborou todo o extenso depoimento que dona Maria do Carmo havia nos concedido pouco antes, afirmando-nos o seu temor daquela visão. Ex-funcionário da granja-escola e antigo interno daquele local quando criança e adolescente, nas décadas de 40 e 50, o Sr. Fajardo – hoje porteiro da prefeitura – nos prestou depoimento em 2000, dizendo ser comum a passagem da Mãe do Ouro por ali, quase em todas as tardes.

Ele nos contou que no final dos anos 40, quando residia naquele local juntamente com seus colegas e o senhor Luís, responsável pelos internos, pôde presenciar por inúmeras vezes a passagem da estranha luz a que todos chamavam de Mãe do Ouro. Fajardo nos contou também alguns interessantes casos acontecidos naquelas épocas, com ele e com terceiros daquela região. Alguns deles se assemelham a casos de assombrações, porém, dentro de uma visão mais objetiva, podemos supor que tais casos não passaram de alguma espécie de contato das testemunhas com uma tecnologia altamente evoluída e incompreensível para eles.

Um desses casos inclui a incrível transmutação de um animal, presenciada por uma colega de Fajardo, fato que, segundo o narrador, impressionou tanto a vítima a ponto de causar-lhe perpétuas seqüelas de perturbações mentais posteriores. Segundo Fajardo, ali ocorrem casos de assombração também, como um presenciado por ele, por vezes: o estranho pássaro que 'pia' no pé das pessoas e, em menos de um segundo, faz o mesmo há centenas de metros de distância. "Este lugar não é muito bento não", nos afirmou, referindo-se à Mata da Onça.

Objeto instigante – O mistério dessas luzes errantes ainda está longe de ser desvendado pela ciência ortodoxa, que prefere ignorar tais fatos – mesmo havendo imagens autênticas comprovando a existência desses objetos – do que procurar dar a eles uma explicação sensata. Para nós, que estudamos já há alguns anos tais ocorrências, acreditamos que a possibilidade mais provável é a de que se tratem mesmo de objetos oriundos de alguma(s) civilização(ões) mais evoluída(s) que, por alguma razão, estaria(m) a sondar o nosso mundo. Em nossas pesquisas de campo, pudemos constatar que os locais de avistamentos dessas “luzes” são geralmente as áreas rurais ligadas à natureza latente, tais como serras, pastos, riachos, rios e pedreiras (principalmente).

Constatamos também que alguns desses aparatos provavelmente dispõem de recursos quânticos, os quais permitem que desapareçam em certos locais, para se materializarem instantaneamente em outros, à longa distância. O certo é que as bolas de luz avistadas pelos sertanistas e comumente chamadas de Mãe do Ouro são partes integrantes de um mistério que carece de mínimas explicações racionais por parte das nossas ciências ortodoxas.

Pepe Chaves é estudante de Ufologia, editor do jornal Via Fanzine e webmaster do site Ufovia. Relações Públicas da Revista UFO na internet.


Autor: Pepe CHAVES


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